Como os autores Peter Berger e Thomas Luckmann discutem a a realidade a partir das relações sociais?
Índice:
- Como os autores Peter Berger e Thomas Luckmann discutem a a realidade a partir das relações sociais?
- Como a realidade é construída?
- O que o sociólogo Peter Bergé fala sobre a nossa identidade?
- O que são esquemas Tipificadores Berger e Luckmann 1985?
- Qual o motivo que levou Berger e Luckmann entenderem que a organização humana é instintiva comparada a outros mamíferos?
Como os autores Peter Berger e Thomas Luckmann discutem a a realidade a partir das relações sociais?
Para esses dois sociólogos austro-americanos, a sociedade resulta da construção social da realidade. Em miúdos, o modo cotidiano pelo qual o indivíduo define a sociedade e percebe as ações humanas e se interage com as pessoas constrói o mundo social.
Como a realidade é construída?
Portanto a realidade é construída pelo sujeito cognoscente; ela não é dada pronta para ser descoberta. A verdade (subjetiva) pode, às vezes, estar próxima da realidade, mas depende das situações, contextos, das premissas de pensamento, tendo de criar dúvidas reflexivas.
O que o sociólogo Peter Bergé fala sobre a nossa identidade?
Seguindo a antropologia filosófica de Arnold Gehlen, Berger argumenta que os humanos têm que construir seu próprio mundo como um mundo que faça sentido. [8] Para estabilizar seu ambiente, precisam criar instituições como sistemas de ação e de orientação para o mundo.
O que são esquemas Tipificadores Berger e Luckmann 1985?
Uma das formas possíveis de se entender este mecanismo é a partir do conceito de "esquemas tipificadores" (BERGER e LUCKMANN, 1985). Estes constituem um conhecimento socialmente compartilhado do qual lançamos mão para apreender o outro nas interações sociais.
Qual o motivo que levou Berger e Luckmann entenderem que a organização humana é instintiva comparada a outros mamíferos?
“O homem ocupa uma posição peculiar no reino animal. ... A organização instintiva do homem pode ser descrita como subdesenvolvida, comparada com a de outros mamíferos superiores. O homem, está claro, tem impulsos, mas estes são consideravelmente desprovidos de especialização e direção”. (BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas.