O que é não ter infância?
Índice:
- O que é não ter infância?
- O que é ter direito a ter infância?
- O que é direito da infância e juventude?
- Por que a criança é um ser humano?
- Por que essas crianças não tem mais futuro?
- Quem disse que essas crianças não podiam receber “nãos”?
O que é não ter infância?
O filme encerra com a frase “Ser criança não significa ter infância”. Ela remete- nos a pensar que aquela época ideal, feliz, isenta de obrigações é cada vez mais utópica e que este tempo diferenciado está sendo invadido por valores pertencentes a um tempo que, se essa diferenciação persistisse, seria posterior.
O que é ter direito a ter infância?
Toda criança tem o direito de crescer em um ambiente seguro e protegido, com carinho, saúde, atenção e alimentação. Mais do que isso, ela tem o direito de brincar, se divertir, explorar novos espaços dentro e fora de si mesma.
O que é direito da infância e juventude?
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo ...
Por que a criança é um ser humano?
- A criança é um ser humano com lugar na sociedade. O mercado descobriu isso muito cedo (antes que nossos olhos estivessem bem abertos) e investiu pesado trazendo produtos maravilhosos (cof, cof) e indispensáveis (cof, cof, cof) para seus pequenos consumidores. Sempre pensamos na fragilidade da infância.
Por que essas crianças não tem mais futuro?
- Pronto, agora essas crianças também não tem mais futuro. E para jovens sem limite e sem futuro, qualquer coisa é permitida e pouco se constrói de coletivo. Nos nossos trabalhos, esses lugares por vezes odiosos, lutam para nos dizer que a criança não é um ser social e que nosso tempo deveria ser só de nosso crescimento profissional.
Quem disse que essas crianças não podiam receber “nãos”?
- Depois dissemos que essas crianças não podiam receber “nãos” (lembre-se que nossa ditadura está ali no nosso quintal, e partimos do 8 pro 80). Ao mesmo tempo que não dizíamos (dizemos?) não, também não acreditávamos nas capacidades delas e ouvíamos todos os discursos de “seus filhos não aprendem” acreditando em tudo.